Secretaria da Saúde adverte população sobre cuidados com a doença típica da temporada: a catapora

Por Evelyn Haas
do Portal Brasil Caminhoneiro

Nem tudo são flores durante a estação mais colorida do ano. A primavera, que começou dia 23 de setembro, é o período que há mais facilidade para transmissão da varicela, popularmente conhecida como catapora (assim como rubéola e sarampo). As temperaturas elevadas propagam  a transmissão do vírus.

Em virtude disso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta a população sobre sintomas, cuidados e prevenção da disseminação da doença.

O calendário do Ministério da Saúde não contempla a vacina contra a catapora. De todo o território nacional, São Paulo é o único que tem um sistema de vigilância epidemiológica e monitoramento freqüente de surtos de catapora.

A prevenção da epidemia pode ser feita gratuitamente em crianças menores de seis anos de idade nas creches e escolas dos municípios paulistas.

De acordo com Telma Regina Carvalhanas, diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria, “A vacinação em creches é muito importante, porque impede que outras crianças sejam infectadas, além de prevenir possíveis complicações”.

Em 2010 o Estado de São Paulo registrou 39.043 casos da doença e até julho deste ano foram registrados 1.413. O pior ano da doença no estado foi 2003, com 51,6 mil casos.

A catapora é contagiosa e acomete especialmente as crianças, mas não é raro ver adultos contaminados com o vírus.  Seus sintomas são febre e vesículas (pintas vermelhas com líquido) espalhadas em todo o corpo, que evoluem para crostas, até a cicatrização.

A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto, através da saliva ou secreções respiratórias, ou por contato com o líquido do interior das vesículas. Cuidados com higiene da pele e boa alimentação são fundamentais.

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