Equipe Petrobras Lubrax celebra Jubileu de Prata

Por Evelyn Haas
da Redação do Portal

Transmitido para 190 países, o Rally Dakar 2012 chama atenção não só pela intensidade da prova nem pelos lugares inóspitos por onde passa a corrida, ou pelas consecutivas aventuras que são colocadas aos pilotos, mas, também, por motivos que, muitas vezes, passam desapercebidos. É o caso do retorno que um evento deste tipo proporciona para as cidades que o sediam.

Os números desta edição atingiram uma escala consideravelmente alta no âmbito econômico e turístico. O Peru, por exemplo, investiu cinco milhões de dólares e faturou 20 milhões de dólares com as 611 mil pessoas presentes que gastaram com alimentação e hospedagem somente no último dia.

Equipe Petrobras Lubrax e o Jubileu de Prata

Dos 443 veículos que largaram em 1º de janeiro na cidade argentina de Mar Del Plata, apenas 249 chegaram à capital peruana, sendo 79 carros, 60 caminhões, 98 motos e 12 quadriciclos.

Enfrentar o Rally Dakar não é das tarefas mais fáceis, mesmo para aqueles competidores mais experientes. Apesar de não terem alcançado o lugar mais desejado no pódio, a Equipe Petrobras Lubrax,  festejou sua 25ª participação no rali.

Agora, já no Brasil, após cerca de oito mil quilômetros percorridos e mais de 50 horas de competição, 15 dias de prova entre Argentina, Chile e Peru, a equipe revelou quais foram suas maiores dificuldades e seus feitos enfrentados durante a disputa.

A categoria caminhão, formada pelo trio André Azevedo/Maykel Justo/Mira Martinec, ficou em oitavo lugar na classificação geral. “Esta foi minha 25ª participação consecutiva no rali e estou muito contente com nosso desempenho justo nesta edição. Nos últimos dois anos, por exemplo, tivemos problemas mecânicos e não conseguimos terminar a prova. Nada melhor do que voltar para casa com este feito”, afirmou o piloto André Azevedo, que estreou no Dakar em 1988, na categoria Motos.

Maykel Justo, navegador do caminhão Tatra, lembrou o veículo teve problemas na embreagem. “Era para ficarmos entre os cinco colocados, mas a poeira de trás dos demais caminhões e quebra do GPS atrapalharam o resultado. Vencemos com persistência e superando as adversidades”, comenta Maykel.

A dupla, que já corre com a marca russa, Tatra, há muitos anos, salientou que é um modelo robusto, preparado para esse tipo de competição. Porém, ressaltou que o pesado precisa de melhorias técnicas para a próxima edição.

Na categoria carros, representada pela dupla Jean Azevedo/Emerson Bina Cavassin o rali não teve tantas alegrias assim. Apesar das dificuldades, ficou a lição: “Posso dizer após tantos dias de competição que aprendemos bastante e ganhamos ainda mais experiência. Tivemos alguns contratempos nesta edição, principalmente na décima etapa, mas conseguimos nos superar e continuar na prova”, comenta Jean.

Acostumados a correr com a Mitsubishi, este ano conduziram um Nissan, e tiveram que se ajustar a ele. “Conhecemos o carro no decorrer do rali, então foi uma edição bem desafiadora pra gente” explica Jean. Para ele, mesmo com a corrida sem um resultado satisfatório, levaram o carro até a final apenas para a comemoração dos 25 anos e chegar com a equipe completa. Na classificação geral acumulada a dupla terminou com a 23ª posição.

Foto: Doni Castilho/DFotos

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