Laboratórios da Ford simulam ventania, deserto e neve

Número 8. Essa é a identificação de uma hélice de 7 metros de largura com 44 pás de fibra de carbono capaz de simular tempestades de vento de até 240 km/h, instalada em uma unidade da Ford em Dearborn, Estados Unidos. O equipamento é utilizado pelas subsidiárias da empresa espalhadas pelo mundo para o desenvolvimento da aerodinâmica, economia de combustível, nível de ruído e segurança dos veículos da marca.

Parte de uma série de nove túneis, o Túnel de Vento 8 possui isolação acústica para testes de ruído de vento, além de ser capaz de registrar as forças sobre a carroceria em uma balança de precisão que capta desde o peso de uma moeda até cargas de 4.500 quilos.

Os túneis de vento ajudam na busca pelo melhor design, aerodinâmica e visual. Ao levar os testes ao extremo, os engenheiros da montadora procuram atingir níveis de excelência no quesito silêncio, atributo que aumenta a sensação de conforto e qualidade do veículo.

No final dos anos 90, uma pesquisa concluiu que os testes dos veículos nas pistas poderiam ser reproduzidos em laboratório. Quando bem ajustados, os túneis de vento reduzem a necessidade de testes na pista – que continuam a ser feitos para confirmação final.

Cada túnel de vento tem finalidades específicas. Alguns simulam uma nevasca, outros o calor do deserto, em altas e baixas altitudes. Há também simulações de efeitos aerodinâmicos até a rodagem em estradas com temperaturas de 54ºC para validar e calibrar componentes como motor, transmissão, ar-condicionado e sistemas elétricos e eletrônicos.

Foto: Divulgação Ford

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